São Geraldo Majela

15/10/2010 21:11

 

Sua festa é no dia 16 de outubro. S. Geraldo nasceu em 1726, em Muro-Lucano, pequena cidade do sul da Itália. Sua mãe, Benedetta, foi uma bênção para ele, pois ensinou-lhe o imenso amor de Deus que não conhece limites. Seu pai faleceu quando ele tinha 14 anos. Tornou-se aprendiz na alfaiataria da cidade e era maltratado e agredido pelo mestre. Passados quatro anos de aprendizado, quando ele já poderia montar sua própria alfaiataria, resolveu ir trabalhar como empregado do bispo de Lacedônia, onde ficou por três anos. - De poucos santos se recordam tantos fatos prodigiosos como de S. Geraldo. Fez milagres para o benefício de outros. É invocado principalmente como "o santo dos partos felizes". Uma das suas obras de apostolado era a de encorajar e assistir moças que queriam entrar para o convento. Escreveu na porta do seu quarto: "Aqui se faz a vontade de Deus, como Deus quer e por quanto tempo ele quer!" Faleceu à meia noite do dia 15 de outubro de 1755. Foi canonizado no dia 11 de dezembro de 1904, pelo Papa Pio X. - Geraldo professou os primeiros votos no dia 16 de julho de 1752. Mostrou-se excelente trabalhador: Foi jardineiro, sacristão, alfaiate, porteiro, cozinheiro, carpinteiro. Visitando a oficina de um escultor, logo começou a fazer crucifixos. Era uma jóia na comunidade e sua ambição era em tudo fazer a vontade de Deus. Em 1754, o seu diretor espiritual pediu-lhe que escrevesse qual era o seu maior desejo. Ele escreveu: "amar muito a Deus; estar sempre unido com Deus; fazer tudo por amor de Deus; amar a todos por amor de Deus; sofrer muito por Deus. Minha única ocupação é fazer a vontade de Deus." - Geraldo quis servir plenamente a Deus e pediu admissão no convento dos Capuchinhos, mas não foi aceito. Tentou a vida de eremita. Em 1749, quinze missionários Redentoristas estiveram em sua cidade. Geraldo seguiu cada detalhe da missão e decidiu que aquela devia ser a sua vida. Pediu para ingressar no grupo missionário, mas P. Cáfaro, o Superior, recusou-o por motivo de saúde. Tanto importunou os padres que, ao deixarem a cidade, P. Cafaro sugeriu à sua família que o trancasse no seu quarto. Geraldo amarrou os lençóis da cama e, descendo pela janela, seguiu o grupo dos missionários. Fez uma dura caminhada de dezenove quilômetros para chegar até eles: "Aceitem-me, me dêem uma chance, depois me mandem embora se eu não for bom", dizia. Diante da persistência, P. Cáfaro consentiu e mandou Geraldo para a comunidade redentorista da cidade de Deliceto, com uma carta em que dizia: "Estou mandando um outro irmão, que será inútil quanto ao trabalho!" - Em 1745, com 19 anos, voltou para Muro-Lucano, onde montou uma alfaiataria. Seu negócio prosperou, mas ele não ganhou muito dinheiro, pois dava tudo para os outros. Guardava o que era necessário para sua mãe e suas irmãs e dava o resto aos pobres ou para rezar Missas pelas almas do purgatório. Geraldo foi crescendo constantemente no amor a Deus.

 

Pe. Geraldo Rodrigues

Boletim "Vivências" 109