DIa dos avós e Bisavós

26/07/2010 09:22

Hoje (26) a Igreja celebra Ss. Joaquim e Ana, pais de Nossa Senhora e avós de Jesus Cristo. A avó é chamada também de “segunda mãe” e o avô de “segundo pai”. São figuras importantes na educação dos netos. Inspiram sabedoria, experiência, segurança, espírito de família, convivência de amor. Ajudam a cuidar dos netos, contribuem na demonstração de carinho e afeto. Têm uma missão que lhes foi dada por Deus. Trazem rugas, marcas de histórias de vidas bem trilhadas, sem dúvida. Vidas de lutas, vencidas ou não, de mágoas, sentidos de toda espécie, alegrias e dores, muita esperança e fé. Que a vida continue a lhes sorrir, através principalmente do sorriso dos netos. E que todos possamos estender-lhes a mão para, juntos, prosseguirmos na caminhada rumo ao Pai, sob o amparo e proteção dos santos Joaquim e Ana. Amém.

Narra a história que, no século I antes de Cristo, Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos. Rezavam sempre, pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada, um anjo do Senhor comunicou que Ana estava grávida. Eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada, a quem deram o nome de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Ela é padroeira das mulheres grávidas e, ambos, padroeiros dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi a escolhida para ser Mãe de Jesus, o Cristo.

 

 Avós! Avós!

Perguntaram a uma menina de nove anos o que ela gostaria de ser quando crescesse. Ela respondeu: - Eu gostaria de ser avó! Ao ser interrogada sobre o porquê dessa idéia, ela completou: - Porque os avós escutam, compreendem. E, além do mais, a família se reúne inteirinha na casa deles. E a menina continuou: - Uma avó é uma mulher velhinha que não tem filhos. Ela gosta dos filhos dos outros. Um avô leva os meninos para passear e conversa com eles sobre pescaria e outros assuntos parecidos. Os avós não fazem nada e por isso podem ficar mais tempo com a gente. Como eles são velhinhos, não conseguem rolar pelo chão ou correr. Mas não faz mal. Levam a gente ao shopping e nos deixam olhar as vitrines até cansar. Na casa deles tem sempre um vidro com balas e uma lata cheia de suspiros. Eles contam histórias de nosso pai ou nossa mãe, de quando eram pequenos, histórias da Bíblia, histórias de uns livros bem velhos com umas figuras lindas. Passeiam conosco, mostrando as flores, ensinando seus nomes, fazendo-nos sentir seu perfume. Avós nunca dizem "depressa, já pra cama!" ou "se não fizer logo, vai ficar de castigo!" Quase todos usam óculos e eu já vi uns tirando os dentes e as gengivas. Quando a gente faz uma pergunta, os avós não dizem: "menino, não vê que estou ocupado?" Eles param, pensam e respondem de um jeito que a gente entende. Os avós sabem um bocado de coisas. Eles não falam com a gente como se nós fôssemos bobos. Nem se referem a nós com expressões tipo "que gracinha!", como fazem algumas visitas. O colo dos avós é quente e fofinho, bom de a gente sentar quando está triste. Todo mundo deveria tentar ter um avô ou uma avó, porque são os únicos adultos que têm tempo para nós. (Texto lido por uma netinha nas bodas de ouro dos avós. Desconheço a autoria).

Pe. Geraldo Rodrigues

(Informativo "Vivências" 26)